domingo, 30 de agosto de 2009

O Bolsa Família, segundo Lula, em 2009 e em 2000.

divulgação: Bruno Pontes (O Troglodita, 27/08/2009)

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Incorporação do Nova Escola pode mudar

Até o início de outubro, a Comissão de Educação da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) vai realizar reuniões semanais, às quartas-feiras, para discutir o projeto de lei n° 2474/2009, que incorpora as gratificações do programa Nova Escola aos salários básicos dos servidores da rede estadual de ensino. Os deputados pediram um prazo de 45 dias para analisar possíveis mudanças na proposta do Executivo, a fim de contemplar as reivindicações do magistério.

A primeira discussão aconteceu na última quarta, dia 26. O evento trouxe manifestantes às escadarias da Alerj e lotou a sala de reuniões, onde estiveram presentes os secretários estaduais de Planejamento, Sergio Ruy, e de Educação, Tereza Porto; representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), da União dos Professores Públicos no Estado do Rio de Janeiro (Uppe-Sindicato), estudantes e parlamentares de diversos partidos, incluindo a liderança do governo e partidos de oposição.

Conduzida pelo presidente da Comissão de Educação da Alerj, Comte Bittencourt, a audiência foi iniciada com a explicação do secretário de Planejamento, Sérgio Ruy, sobre como será feita a incorporação das gratificações e o porquê da redução dos interníveis de 12% para 7,5% no plano de carreira dos professores.

"De um universo de 165 mil profissionais de educação, 95 mil não ganham a gratificação do Nova Escola, paga a 70 mil profissionais da ativa. Vamos contemplar inativos, pensionistas, 22.193 professores e 1.721 funcionários que estão de fora do programa. Queremos eqüalizar as diferenças. Os profissionais terão aumento líquido e não nos vencimentos. Com os 12% interníveis, os gastos ficariam em R$6.686 bilhões e com os 7,5%, gastaremos R$3.393 bilhões", argumentou o titular da pasta do Planejamento.

A medida foi duramente criticada por deputados presentes à audiência, que prometeram aprofundar o debate com a categoria. Alessandro Molon (PT), Paulo Ramos (PDT), Luis Paulo (PSDB), Marcelo Freixo (PSol) e Rodrigo Dantas (DEM) defenderam a manutenção dos 12% interníveis e cobraram maior investimento do Governo Estadual na área de Educação.

Nesse sentido, as principais sugestão da oposição foram: manutenção dos 12% interníveis; reduzir o prazo de incorporação, que ultrapassa um possível segundo mandato de Sérgio Cabral; inclusão dos profissionais de 40 horas; índice de reajustede acordo com a inflação.

Já os deputados Pedro Fernandes (DEM) e Paulo Melo (PMDB), esse último, líder do Governo na Alerj, defenderam a mudança, lembrando a importância de se comtemplar os aposentados e pensionistas.

O deputado Nelson Gonçalves (PMDB) e Jardel Leal, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). também participaram da audiência.

O projeto n° 2.474/2009, de autoria do Executivo estadual, tramita em regime de urgência na Alerj e, segundo o regimento, tem um prazo de 45 dias para ser votado, contando da data de protocolo, dia 18 de agosto. O projeto está previsto para tramitar por quatro comissões (Servidores Públicos, Educação, Cultura e Orçamento, Finanças, Fiscalização Financeira e Controle), antes de ser levado a plenário.

O projeto nº2.474/2009 - A incorporação do Nova Escola será feita em sete parcelas, ao longo de seis anos (para professores, inclusive 40 horas, profissionais de Educação, ativos, inativos ou pensionistas). Já a redução do interstício do magistério de 12% para 7,5% será imediata, assim como a criação dos adicionais de qualificação, que irão variar de R$210 até R$840, conforme o grau de mestrado ou doutorado e atuação na rede e de uma ajuda de custo, de R$300, para os professores e inspetores da ativa, em caráter indenizatório.

Também serão terminados os cargos integrantes da classe de professor docente II que, na data da publicação, caso o projeto se tome lei, encontrarem-se vagos. A primeira parcela da incorporação, nos contracheques de outubro de 2009, será dado R$100, a ser pago em novembro.

Fonte: Folha Dirigida

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

INCORPORAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO

Reajuste de R$ 100 para os servidores da Educação
Estado incorpora parte do Nova Escola aos salários básicos de toda a categoria, a partir de outubro. Projeto de lei diminui, de 12% para 7,5%, diferença salarial entre níveis
POR ALESSANDRA HORTO, RIO DE JANEIRO
Rio - Todos os 165.152 servidores ativos, inativos e pensionistas da Secretaria Estadual de Educação, incluindo o pessoal de apoio, vão receber, em outubro, R$ 100 de aumento no vencimento básico. É a primeira parcela da gratificação Nova Escola, que será incorporada ao salário de outubro, pago em novembro. O acréscimo será concedido, inclusive, aos 18.131 professores Docente I, referência 3, que estão no início da carreira e não tinham direito ao benefício.
A etapa deste ano representa aumento que varia de 6,59% (Professor Docente I, Ciep 40 horas) a 31,68% (Níveis Médio e Fundamental do pessoal de apoio). Para o magistério, o aumento do vencimento básico fica entre 8,34% (referência 9) a 20,65% (referência 1). Com 16,5% para a referência 3.
Até 2015, ano da última parcela anual da incorporação do Nova Escola, que também será concedida no mês de outubro, o maior ganho acumulado será de 89,88% para Docente II, referência 1, e para Docente II, 40 horas. Professores do topo da carreira, ou seja, referência 9, são os que terão o menor reajuste até 2015, com 36,77%.

A íntegra do projeto de lei foi apresentada ontem, no Palácio Guanabara, pelos secretários estaduais da Casa Civil, Régis Fichtner, de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Barbosa, e de Educação, Tereza Porto. O texto da proposta determina a diminuição de 12% para 7,5% do reajuste concedido aos professores que sobem um nível de referência, a cada cinco anos de carreira (interstício).
Também extingue o cargo de Professor Docente II (1º ciclo do Ensino Fundamental), que passa a se chamar, após a aprovação da lei, Quadro Especial Complementar da Secretaria de Educação. O governo defende que não haverá prejuízo aos vencimentos e benefícios.
Críticas de professores
As principais lideranças dos profissionais de Educação ficaram descontentes com o projeto de lei. Dizem que o fim do interstício de 12% vai achatar salários.

“Eles não estão cumprindo o nosso plano de carreira, que é uma das principais vitórias da classe. O aumento final, em 2015, é muito aquém das nossas necessidades”, queixa-se Maria Beatriz Lugão, diretora do Sepe (Sindicatos Estadual dos Profissionais de Educação).

Presidente da Uppe-Sindicato, Teresinha Machado da Silva também criticou: “Os professores acreditavam que a promessa de recuperação das perdas salariais do magistério, nos últimos 10 anos, fosse ser cumprida no atual mandato, e não transferida a sucessores”.
Incorporação substitui reajuste
O secretário estadual da Casa Civil, Régis Fichtner, confirmou ontem que o aumento salarial deste ano para os servidores da Educação será a primeira parcela da incorporação do Nova Escola. Para os próximos anos, o governo deverá manter a prática: “Provavelmente, como os ganhos são grandes, será o reajuste concedido para as categorias durante esse período”.
O projeto também institui o pagamento de R$ 300, a partir de outubro, para os 465 inspetores de administração escolar. Os professores poderão ter direito ao Adicional de Qualificação, para mestres e doutores, em áreas regulamentadas pela Educação. A gratificação será paga aos aposentados e pensionistas que comprovarem titularidade. O valor começará a valer a partir da data de início do processo.

domingo, 16 de agosto de 2009

Oposição diz que não obedecerá lei de educação na Venezuela

Divulgação: EFE - Agência EFE
14 de agosto de 2009 • 16h44 • atualizado às 17h03

Setores políticos e estudantis da oposição venezuelana declararam nesta sexta-feira que não obedecerão a polêmica Lei Orgânica de Educação, aprovada esta madrugada pelo Parlamento, e anunciaram que recolherão assinaturas para submetê-la a um referendo para impedir sua aplicação.

Também convocaram uma "grande marcha até as portas da Assembleia Nacional" para o próximo "sábado, dia 22 de agosto", em uma série de atividades que inclui assembléias em praças de Caracas, para tratar "este ataque à Constituição".

"Nos declaramos à revelia, em resistência civil contra esta lei (...) vamos pedir a convocação de um referendo" para que o povo possa decidir se deseja a aplicação da lei ou não, declarou Ismael García, líder de oposição, em entrevista coletiva conjunta com outros partidos e dirigentes estudantis opositores a Chávez.

O artigo 50 da nova lei foi o que gerou maior polêmica, que, no parágrafo 12 estabelece que "os dirigentes dos meios de comunicação social são obrigados a emprestar sua cooperação à tarefa educativa e ajustar sua programação para a conquista dos fins e objetivos consagrados na Constituição e na presente lei".

"Está proibida a publicação e divulgação de impressos ou outras formas de comunicação social que gerem medo nas crianças, incitem ao ódio, à agressividade, à indisciplina, deformem a linguagem e atentem contra os sãos valores do povo venezuelano, a moral e os bons costumes, a saúde mental e física da população", continua o parágrafo.

Com a violação dessa norma, "os órgãos reitores de educação solicitarão a autoridade correspondente a suspensão imediata das atividades ou publicações, sem prejuízo da aplicação das sanções contidas no ordenamento jurídico venezuelano".

Uma manifestação pacífica contra esse artigo, por considerar que atenta contra a liberdade de imprensa, deixou 12 jornalistas feridos na quinta-feira.

Un poquito de tanta verdade.

sábado, 15 de agosto de 2009

EUA mantêm mais de 700 bases dos EUA no exterior

Divulgação: 15/08 - 14:13 - Leandro Meireles Pinto, do Último Segundo

De acordo com o Relatório Anual de Bases e Estruturas do Pentágono de 2008, os Estados Unidos mantêm 761 bases espalhadas por 39 países, sendo que a maioria está localizada na Alemanha (268), seguida por Japão (124) e Coreia do Sul (87). O número de bases americanas no exterior, no entanto, é ainda maior, uma vez que o relatório do Pentágono não contabiliza as bases em países em guerra com os EUA, como o Iraque e o Afeganistão.

Além dos militares espalhados ao redor do mundo, os EUA também contam com milhares de civis contratados para tarefas de cunho militar. Esses civis são pagos pela Secratria de Defesa do país para fazer tarefas de manutenção nas bases, transporte e outros serviços de logística. "Mas há também os civis que tem atuação militar, os chamados mercenários, e isso é uma outra questão importante que deve ser revista", afirma o professor Shragge.

Após o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, os Estados Unidos mantiveram muitas de suas bases em solo estrangeiro em funcionamento. A Alemanha, país com o maior número de soldados americanos naquela época, ainda hoje abriga centenas de instalações norte-americanas.

Segundo o professor Abraham Shragge, o primeiro objetivo das bases na Alemanha era a ocupação pós-guerra para manter a estabilidade do país. "Após a reconstrução da Europa, as bases foram mantidas na Alemanha por causa da Guerra Frica com a União Soviética. Era preciso medir forças com os russos e manter alguma influência na região", afirmou Shragge. Hoje, as bases dos EUA na Europa servem como posto avançado de operações dos conflitos no Oriente Médio e uma base de influência sobre a África, explica Shragge.

Ainda de acordo com o relatório do Pentágono, há dezenas de bases instaladas no Oriente Médio, onde o país combate em duas guerras – Iraque e Afeganistão. Mas há também um grande número de centros de operação em regiões longe de qualquer conflito, como é o caso da Itália, Dinamarca e Austrália.

"Durante sua campanha, Barack Obama falou muito sobre a desmilitarização dos Estados Unidos e a redução de tropas americanas no exterior. Mas cerca de seis meses após sua posse, ainda é difícil ver alguma ação nesse sentido", afirmou Shragge.

Segundo o professor, a recente acordo militar com a Colômbia mostra que os Estados Unidos continuam vendo os problemas do mundo "de forma militar". "Se nossa política externa continuar baseada na força militar, nós acabamos perdendo nosso rumo. Nós não seremos o exemplo moral que queremos ser no mundo", concluiu.

Leia também:

* Bases dos EUA lembram Guerra Fria, diz assessor de Lula



Leia mais sobre bases na Colômbia

Presença militar dos EUA na Colômbia "dá plataforma política" a Chávez

Divulgação: 15/08 - 14:13 - Leandro Meireles Pinto, do Último Segundo

SÃO PAULO – O acordo de cooperação militar entre Colômbia e Estados Unidos, que prevê o uso, pelo Exército americano, de três bases na Colômbia é ineficiente no combate ao narcotráfico e "dá plataforma política a Hugo Cháve na América do Sul", afirma o professor da Universidade da Califórnia Abraham Shragge, livre-docente em História Moderna dos Estados Unidos.

* Colômbia anuncia ter concluído negociação com EUA sobre acordo militar
* Régis Bonvicino: O significado das bases americanas na Colômbia



O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, acusa os EUA de quererem criar na Colômbia uma plataforma a partir da qual possam "atacar" seus vizinhos. Os governos de Equador, Bolívia e Nicarágua, aliados de Caracas, se somaram a essas críticas. "Hugo Chávez exagera neste caso. A ideia da presença norte-americana no continente dá a ele uma grande plataforma de combate político" afirmou Shragge, em entrevista ao Último Segundo.

O professor diz ainda que o acordo com a Colômbia, que prevê a manutenção de até 800 soldados em território colombiano para a luta contra o narcotráfico e o terrorismo, não é ameaça para a soberania dos países sul-americanos. "As tropas podem até ser vistas como uma provocação dos EUA, mas seriam necessários muito mais que 800 homens para desestabilizar a região", disse.

Em uma crítica ao extremo militarismo norte-americano, o profersso explica que a Guerra Fria tornou os país "enfeitiçado" com o poder militar e isso se reflete na política externa. "É necessário entender que o problema do narcotráfico na Colômbia provavelmente não precisa ser resolvido militarmente, ainda mais por soldados dos Estados Unidos", afirmu o professor. Segundo Shragge, parcerias de inteligência e desenvolvimento social são muito mais efetivas e menos danosos à reputação dos EUA no mundo.

A Colômbia, maior produtora mundial de cocaína, já recebeu mais de US$ 5 bilhões de dólares de Washington, principalmente em ajuda militar, para enfrentar traficantes e rebeldes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). O acordo negociado nesta semana é uma extensão de um acordo de cooperação militar já existente.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Transcrição da carta de Fidel para Cháves

Divulgação: O Troglodita



“21. Valorizamos a materialização e a perspectiva da Alternativa Bolivariana para a América que já se pode apreciar em primeiro lugar nos Convênios entre a Venezuela e Cuba; porém também podem identificar-se no Convênio Integral de Cooperação entre Argentina e Venezuela, na aliança estratégica Brasil-Venezuela, no Convênio Integral de Cooperação Energética entre a Venezuela e o Uruguai, assim como nos acordos de criação da TeleSul, PetroSul e o mais recente ainda, firmado pela Venezuela e os países do Caribe: PetroCaribe. A ALBA se propõe em primeiro lugar a atacar as imensas dívidas sociais que se acumularam em nossa região, com base na cooperação, na complementação produtiva, na defesa da identidade latino-americana e na solidariedade”. (Confirmem neste link)

Fidel Castro continua forte em Cuba

13/08 - 10:48 - Redação com agências internacionais

HAVANA - O líder cubano Fidel Castro comemorou nesta quinta-feira seu aniversário de 83 anos com uma sombria advertência sobre a crise econômica mundial e a promessa de "seguir adiante".

Em um texto publicado pelo jornal Granma, Fidel apresenta aos cubanos um obscuro panorama sobre a crise que atinge o mundo e a ilha que governou durante quase meio século.

"Alguns falam que a crise econômica é o fim do imperialismo. Talvez deve ser questionada se não significa algo pior para nossa espécie", escreveu.
"Na minha opinião, o melhor sempre será ter uma causa justa a defender e a esperança de seguir adiante", acrescentou.

Embora seu irmão mais novo, Raúl Castro, que tem 78 anos, o tenha substituído como presidente no ano passado, Fidel continua a ser uma voz internacional poderosa para Cuba, por meio de colunas regulares que escreve para jornais estatais.

Seu papel no governo de Cuba é menos claro, mas é de conhecimento geral que Raúl dirige os assuntos do dia-a-dia consultando Fidel.

"É ainda, acredito, uma parceria, mas Raúl é agora o parceiro mais importante," disse Brian Latell do Instituto para Assuntos Cubanos e Cubano-Americanos da Universidade de Miami. "Fidel não tem mais condições de envolver-se nos assuntos do dia-a-dia".

Revolução e doença

Filho de um galego chamado Ángel Castro, que guerreou no lado perdedor quando Cuba se emancipou da Espanha e voltou como comerciante, Fidel Alejandro Castro Ruz é o quinto dos nove filhos que seu pai teve com duas cubanas, os dois primeiros de sua esposa Maria Luisa Argota, os outros da camponesa Lina Ruz.

Fidel liderou a revolução que derrubou o ditador Fulgencio Batista em 1º de janeiro de 1959 e comandou o país por 49 anos, até ser submetido a uma cirurgia de emergência para um problema intestinal não revelado, em julho de 2006.





Construiu um sistema comunista tropical com ideias de Marx e Lenin, referências de independentistas cubanos como José Martí, inspirações nas trajetórias de lideranças caudilhistas latino-americanas e contribuições próprias: o único Estado do chamado "socialismo real" das Américas, localizado a pouco mais de 100 quilômetros dos Estados Unidos.

Ele cedeu o poder provisoriamente a Raúl Castro e deixou de ser visto. Em fevereiro de 2008, Fidel renunciou oficialmente, por razões de saúde, permitindo que seu irmão o substituísse na presidência do país.

Desde a cirurgia Fidel só tem sido visto em vídeos e fotografias com líderes que visitam Cuba, mas assumiu uma espécie de papel de "consciência do comunismo" em aproximadamente 250 colunas que escreveu de sua semirreclusão em um local não revelado.

Nas últimas semanas, Fidel escreveu principalmente sobre o golpe que derrubou o presidente de Honduras, Manuel Zelaya, e o plano dos Estados Unidos de usar bases militares na Colômbia. Cuba quer o retorno de Zelaya ao poder.

Fidel também minimizou as medidas adotadas este ano pelo presidente dos EUA, Barack Obama, para melhorar os laços com Cuba e deixou muito claro que Washington não deve esperar concessões de Havana. "O adversário não deveria nunca ter a ilusão de que Cuba vai se render," escreveu ele em abril.



clique aqui para ver o gráfico sobre a Revolução Cubana

Leia também:

* Cuba comemora 50 anos de Revolução dividida entre transição e continuidade (01/01/2009)



Leia mais sobre Fidel Castro

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Truculência não intimida ato do PSOL pela saída de Sarney



Uma manifestação pacífica, organizada pelo PSOL, em Brasília, para cobrar a saída de José Sarney da presidência do Senado terminou em agressões por parte da Polícia Militar e Legislativa e duas prisões de militantes do partido nesta quarta-feira, dia 12. A violência atingiu inclusive os deputados Chico Alencar e Ivan Valente, quando tentavam a mediação do conflito.

Leia mais >>

Fiel Castro completa 83 anos



O histórico líder cubano continua sem aparecer em público, depois da grave doença que o atingiu há três anos.

A data está a ser assinalada em Cuba com várias iniciativas.

O Sindicalismo Brasileiro e a Qualificação do Trabalhador, José dos Santos Souza



terça-feira, 11 de agosto de 2009

Bônus por risco em aposentadoria de professor

SP quer bônus por risco em aposentadoria de professor

11/08 - 10:06 - Agência Estado

Professores de metade das escolas estaduais da capital paulista e de mais de um terço da rede pública do Estado devem ser beneficiados com a incorporação à aposentadoria da gratificação de risco, concedida a docentes que lecionam nas áreas paulistas mais pobres e em áreas de risco. Segundo o projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa, o benefício será incorporado integralmente a quem lecionar toda a carreira nas escolas de locais com pior infraestrutura.
O objetivo do bônus proposto pelo governo é fixar os professores nas unidades em que é mais difícil lecionar.

O adicional proposto representa 20% do salário do professor do Estado, cuja remuneração inicial é de R$ 1.800 para 40 horas semanais. A rede do Estado tem cerca de 230 mil professores, 130 mil efetivos. “O objetivo é estimular o professor a se fixar nas escolas das regiões mais difíceis”, disse o secretário estadual da Educação, Paulo Renato Souza. “Há uma tendência do professor de procurar fugir dessas escolas e, sempre que possível, se fixar em regiões de classe média ou no interior”, afirmou.

Em 2009, a gratificação de risco ou de difícil acesso atinge 50% das escolas estaduais da capital e 37% dos colégios da rede estadual, que possui 5.207 unidades. Em um ano, o número de escolas que recebe o Adicional de Local de Exercício (ALE), nome oficial do bônus, cresceu de 1.782 para 1.910 no Estado. Na cidade de São Paulo, de 1.057 escolas, 527 têm direito ao bônus - no ano passado, eram 461 unidades.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Internautas organizam manifestação nacional contra José Sarney


Divulgação: 10/8/2009, Almanakut Brasil

Mais uma vez, os brasileiros que se manifestaram pela internet se mobilizarão em uma passeata nacional, contra o presidente do Senado José Sarney e políticos envolvidos em esquemas de corrupção, nepotismo, atos secretos, mensalão e com passado sujo.


Assim como na campanha das Diretas Já, impeachment e outras manifestações populares, o movimento vai alcançando as ruas, e deverá ganhar as adesões de músicos, artistas, ONGs, sindicatos, partidos de oposição e milhões de brasileiros.

A Passeata Nacional vai acontecer no próximo dia 15 de agosto, a partir das 14h, e quem comparecer deve levar uma máscara cirúrgica, como as usadas para se proteger da "gripe suína", escrita com a frase "Fora Sarney!"

Confira os locais das manifestações:

* São Paulo - MASP
* Rio de Janeiro -Posto 6, Copacabana (em frente à rua Souza Lima)
* Porto Alegre - Arco da Redenção
* Belo Horizonte - Praça Sete
* Salvador - Av Garibaldi
* Londrina - Calçadão em frente ao Banco do Brasil
* Florianópolis - Trapiche da Beira Mar Norte
* Recife - Avenida Conde da Boa Vista, em frente ao shopping Boa Vista
* Curitiba - Largo da Ordem 9 (onde ocorre a feira de domingo)
* Vitoria - frente ao Shopping Vitória
* Natal - Praça vermelha
* Goiânia - Praça Universitária
* São Luís - Praça João Lisboa (saída às 13h)
* Brasília - Congresso Nacional

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Leia mais sobre: José Sarney

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Agenda unificada de lutas da Baixada

É fundamental a participação de todos @s companheir@s neste dia 15/08 para construção de uma agenda unificada de lutas na Baixada.

Neste dia 15/08 iremos dar continuidade ao debate sobre o histórico de luta na Baixada Fluminense e seus desafios na atualidade. Militantes da Baixada, tragam suas bandeiras!!

Dia 15 DE AGOSTO

LOCAL:

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO- CAMPUS NOVA IGUAÇU.



ENDEREÇO: AV. CAPITÃO CHAVES, S/N-CENTRO DE NOVA IGUAÇU





HORÁRIO: 09 ÀS 15 HORAS

Resgate do Histórico de Luta dos Movimentos Sociais na Baixada Fluminense

A fragilidade dos movimentos e sindicatos, sustentada pela organização do capitalismo nas últimas décadas, imprime dificuldades às atividades de formação e articulação política, sendo fundamental a resistência militante e a formação de novos quadros para o fortalecimento das lutas sociais. Os Encontros da Baixada (que buscam a construção de uma agenda unificada das lutas na região) fazem parte do processo de resistência dos movimentos sociais na Baixada Fluminense; Há mais de 1 década os movimentos sociais sofrem dificuldades graves na concretização das lutas na Baixada Fluminense, porém, seguimos resistindo na busca de fortalecer os militantes nesta luta. Neste sentido, no dia 30 de maio de 2009, organizamos o Encontro “Movimentos Sociais e Educação”. Esta atividade trouxe elementos importantes para o fortalecimento do nosso movimento em sua interface com a formação política. Ainda, no dia 11 de julho realizamos a II Atividade de articulação dos movimentos com o tema “Regate histórico das lutas dos movimentos sociais na Baixada”.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Projeto de Lei estabelece isonomia em todo o magistério do ensino básico


Aprovado projeto que cria o Programa Federal de Educação de Qualidade

Proposta que cria o Programa Federal de Educação Integral de Qualidade para Todos, a ser implantado em escolas estaduais, municipais e do Distrito Federal, foi aprovada nesta quarta-feira (5) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

De acordo com o projeto de lei (PLS 320/08), de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), as cidades escolhidas para a adoção do programa oferecerão horário integral em todas as suas escolas "e os meios para a modernização dos equipamentos pedagógicos e das edificações com qualidade para a implantação de um ambiente que facilite a educação de suas crianças e adultos".


O programa beneficiará pelo menos três milhões de alunos por ano e será implantado por cidades, sob a coordenação, supervisão, fiscalização e avaliação de resultados do Ministério da Educação, com a colaboração do Distrito Federal, do estado ou do município onde se situam as cidades escolhidas. O Ministério da Educação definirá os critérios para a escolha das cidades nas quais o programa será implantado a cada ano.

O projeto cria também a Carreira Nacional do Magistério da Educação de Base, das escolas públicas de educação de base, e estabelece que o plano de cargos e salários dessa carreira adotará o Plano de Carreira de Magistério do Ensino Básico do Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro. O ingresso na carreira nacional será feito por concurso público e as escolas participantes do programa serão administradas de forma descentralizada sob a coordenação de prefeitos e governadores.

Na justificação da proposta, Cristovam afirma que há, no país, uma convicção de que a educação precisa mudar. O parlamentar sustenta que, com a situação atual, não será possível dar um salto de qualidade no setor em todo o Brasil, que tem 48 milhões de alunos matriculados, 2,6 milhões de professores, 180 mil escolas. Por isso, propõe implantar a Carreira Nacional do Magistério e o Programa Federal de Educação Integral de Qualidade para Todos por conjunto de cidades.

Leia matéria completa

Leia os fundamentos para a adoção da carreira nacional do magistério

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Secretário de Educação da Bahia exonerado por conta de palavrões em revista.



Revista pedagógica "Viva" , direcionada a professores da Secretaria Estadual de Educação da Bahia pode ter provocado a demissão do Secretario de Educação Adeum Sauer.

O Secretário de Educação da Bahia foi demitido pelo governador Jaques Wagner.

A demissão aconteceu após a distribuição de revistas pedagógicas contendo uma tirinha do Gibi do Chico Bento com os diálogos originais alterados e palavras substituídas por palavrão.

O Secretário não explicou quais foram os motivos de sua demissão, segundo ele, o governador é que deverá dar mais detalhes.

A Revista pedagógica "Viva" , direcionada a professores da Secretaria Estadual de Educação da Bahia pode ter provacado a demissão do Secretário de Educação Adeum Sauer.

O Secretário de Educação da Bahia foi demitido pelo governador Jaques Wagner.

A demissão aconteceu após a distribuição de revistas pedagógicas contendo uma tirinha do Gibi do Chico Bento com os diálogos originais alterados e palavras substituídas por palavrão.

O Secretário não explicou quais foram os motivos de sua demissão, segundo ele, o governador é que deverá dar mais detalhes.

No enredo, um coleguinha de Chico Bento, aparentemente de família rica, se gaba de que o pai possui 800 cabeças de gado.

Dá pra se ter uma idéia o que foi que o Chico, enfezado, mandou seu colega fazer com as cabeças de gado de seu papai ?!

Veja a reportagem em "A Tarde"

ENEM: LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Comentários de Professores III

Segundo o professor de português Marcelo Moraes Caetano, as questões estão explicitamente relacionada às habilidades exigidas no edital. "Podem-se destacar habilidades como reconhecer gêneros e marcas linguísticas que singularizam variantes sociais, regionais etc., nas questões 1 e 9; e estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, nas questões 4 e 5", exemplifica Caetano.

VEJA AS QUESTÕES AQUI

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Leia mais notícias de Vestibular

ENEM: MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

Comentários de Professores II

O professor de matemática Ledo Vaccaro Machado destaca a interdisciplinaridade e a contextualização das questões. "A maior parte delas busca se entrelaçar com outras disciplinas e partir de uma situação cotidiana, social, prática. Boa parte usa textos com referência de publicações periódicas ou da internet. A questão 4 apresenta uma figura esquemática que envolve biologia e química; a 6 fala em preocupações ecológicas; a 7 e a 9 cabem numa prova de geografia; e a 8 envolve física", enumera Ledo.

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ENEM: CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

Comentários de Professores I

Henrique Campos Rosa, professor de geografia, explica que as questões misturam conhecimentos históricos e geográficos. "Não basta bom senso para fazer as questões, porém os alunos com maior capacidade interpretativa dos textos e gráficos levam vantagem", disse Campos Rosa. Já Cesar Menezes, professor de história, identificou cinco questões da disciplina, que exigiam raciocínio, capacidade de análise, interpretação e algum conhecimento específico. "A questão 1 enfoca a existência de uma comunidade quilombola em Santa Catarina. Uma leitura atenta levaria o candidato a perceber que letra B está correta, na medida em que ela demonstra a importância da preservação da cultura negra como elemento de construção da identidade do país, respeitando assim a diversidade cultural", exemplifica Menezes.

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ENEM: CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

Para o professor de química Luiz Paulo, confirmou-se o enfoque nas habilidades, sem aprofundamento nos conteúdos formais da disciplina. "As questões 3, 6, 8 e 9 podem ser consideradas de química, mas a prioridade ainda é a interpretação de dados, gráficos, tabelas e cálculos", destaca ele. Na questão 9, há um engano no valor da massa molar apresentada, que deveria ser 180g/mol (a correção já foi feita pelo Inep). Segundo Manuel Gomes, professor de biologia e diretor de ensino GPI, os exemplos atendem a algumas das habilidades da nova matriz de referência do Enem 2009. "Mas o nível de dificuldade das questões apresentadas é maior do que a média dos anos anteriores nos exames do Enem", ressalta. O professor de física Ricardo Luiz de Almeida considera que as questões exigem conhecimento específico um pouco maior do que no antigo modelo de Enem: "Na questão 7, há uma difícil análise de transformações de energia num acelerador de partículas. O aluno deveria saber, entre outras coisas, que a energia potencial dos campos internos, nesses casos fundamentalmente elétricos, é transformada em energia cinética. A banca nos mostra que esta prova vai dar muito trabalho". Além disso, Almeida afirma que a figura apresentada na questão 1, de formação de harmônicos em um tubo fechado, está errada. Ela estaria ao contrário.

VEJA AS QUESTÕES AQUI

Vestibular 2010: Jogo dos erros no simulado do novo Enem 2009


A demora na divulgação do simulado do novo Enem pelo Inep não livrou o teste de alguns erros. A pedido da Megazine, professores do Sistema de Ensino GPI analisaram as 40 questões da prova, que foi divulgada na semana passada, e notaram incorreções.

Na prova de Ciências da Natureza, por exemplo, o valor da massa molar da glicose, em uma das questões, estava errado.

Apesar disso, alguns deles fizeram uma análise positiva do teste.

Abaixo, além dos comentários dos professores, você lê as impressões da estudante Alessandra Arruda, da série Vida de Vestibulando, sobre o simulado oficial.

A partir do dia 18, a Megazine vai disponibilizar simulados on-line do novo exame, produzidos pelos professores do GPI, com tecnologia do Colégio 24 horas.

VEJA AS QUESTÕES AQUI

(Leia mais: Para professores, enunciados das questões do simulado do novo Enem 2009 são grandes demais)

Obama aparece como Coringa em cartazes espalhados pelos EUA

Divulgação: O Globo, 4/8/2009



RIO - Pregado em paredões aleatórios de Los Angeles e Atlanta, um novo cartaz do presidente dos EUA, Barack Obama, vem intrigando os americanos. Uma imagem do líder com o estilo do personagem Coringa interpretado por Heath Ledger e com a legenda "socialismo" mostra que o presidente, que completa 48 anos nesta terça-feira, não está livre das críticas, assim como seu antecessor, George W. Bush.

O autor da "obra" é desconhecido e sua intenção não parece estar ligada à do artista de rua de Los Angeles Shepard Fairey, autor do famoso pôster "Hope" (esperança) de campanha de Obama. A imagem foi vencedora do prêmio de design britânico Brit Insurance Design Award 2009.

O retrato de Obama em vermelho, branco e azul venceu outros 90 concorrentes e foi escolhido como o design mais inovador e avançado dos últimos 12 meses.



No entanto, simpatizantes de Obama chamaram a nova foto de feia, má e desrespeitosa.

O editor do site de direita "American Thinker", Thomas Lifson, escreveu em sua página nesta terça-feira: "Está começando"

"A ridicularização aberta de Barack Obama, a desilusão com um homem e com suas políticas, além de uma imagem mentirosa de um homem brilhante e culto 'vão além de uma paródia política'."

Nova Escola: aumento com níveis mantidos

Divulgação: Extra, 4/8/2009, p. 13
O secretário estadual de Planejamento, Sérgio Ruy Barbosa, afirmou ontem que a incorporação das gratificações do programa Nova Escola não resultarão no fim do interstício, a diferença salarial de 12% entre os nove níveis do plano de carreira dos professores:

- Não vamos acabar com o interstício, Se fizermos isso, não tem carreira.

Sérgio Ruy admitiu, no entanto, que o governo estuda reduzir o percentual de 12%.

O Nova Escola será incorporado, em parcelas, pelo teto (R$435,10, para docentes e R$ 217, 55 para o pessoal administrativo), beneficiando 165.173 servidores ativos, inativos e pensionistas da Educação.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Oposição ataca Chávez por fechar rádios

Divulgação: 2009-08-03 09:08:16



Na Venezuela grupos da oposição acusam Hugo Chávez de querer silenciar os meios de comunicação social. O governo decretou o encerramento de 34 rádios, alegando irregularidades e atrasos nos licenciamentos.

Telejornal Porto

A greve dos eleitores


A Greve dos Eleitores (1888), tradução de Carlos Ramos, Coimbra, Nihil Obstat edições, 1998

[…] Eis, pois, que durante todos os séculos que o mundo tem durado, em que as sociedades se têm desenvolvido e sucedido umas após outras, um único facto tem prevalecido através da História : a protecção dos grandes e o esmagamento dos pequenos. O eleitor não consegue compreender que não há senão uma razão de ser histórica : pagar por uma série de coisas das quais jamais virá a desfrutar, e morrer por arranjos políticos que nada têm a ver consigo. Que lhe importa que se chame Pierre ou Jean quem lhe exige o seu dinheiro ou lhe tira a vida, quando ele é obrigado a despojar-se de um e a dar a outra ? Mas… bem… Não ! Entre os seus ladrões e os seus carrascos, ele tem preferências, e vota nos mais rapaces e mais ferozes. Votou ontem, votará amanhã, votará sempre. Os carneiros caminham para o matadouro. Nada dizem, estes, nada esperam. Mas pelo menos não votam no carniceiro que os vai matar, nem no burguês que os vai comer. Mais besta que as bestas, mais carneiro que os carneiros, o eleitor nomeia o seu carniceiro e escolhe o seu burguês. Fez revoluções para conquistar esse direito. Oh eleitorzinho, inexprimível imbecil, pobre coitado, se em vez de te deixares levar pelas lengalengas absurdas que te debitam, todas as manhãs, por um tostão, os jornais grandes ou pequenos, azuis ou negros, brancos ou vermelhos, que são pagos para obter a tua pele ; se em vez de acreditares nas quiméricas lisonjas com que afagam a tua vaidade e envolvem a tua lamentável soberania em farrapos ; se em vez de te deteres, eterno paspalho, perante as pesadas patranhas dos programas ; se em vez disso, lesses de vez em quando, ao canto da lareira, Schopenhauer e Max Nordau, dois filósofos que muito sabem sobre os teus chefes e sobre ti, talvez aprendesses então coisas espantosas e úteis. Talvez assim, depois de os teres lido, tivesses menos pressa em pôr o teu ar grave e vestir o belo redingote e ir a correr às urnas homicidas, onde, seja qual for o nome que lá depositares, é o nome do teu mais mortal inimigo. […]

Continuação...

Rosa Luxemburgo


"Liberdade apenas para aqueles que apoiam um governo ou que são membros de um partido – por mais numerosos que eles possam ser – não é liberdade. Liberdade é sempre e exclusivamente liberdade para quem pensa diferente."

ESCRITOS DE LUXEMBURGO
ESBOÇO BIOGRÁFICO

AVALIAÇÃO (Prof. Cipriano Carlos Luckesi )

Fragmentos dos textos abaixo obtidos no website do Prof. Cipriano Carlos Luckesi - http://www.luckesi.com.br/

Considerações gerais sobre Cipriano Carlos Luckesi no cotidiano escolar

Avaliação da Aprendizagem: compreensão e prática
5. Por que alguns educadores são tão resistentes às mudanças?
São três a principais razões. A razão psicológica (biográfica, pessoal) tem a ver com o fato de que os educadores e as educadoras foram educados assim. Repetem automaticamente, em sua prática educativa, o que aconteceu com eles. Em segundo lugar, existe a razão histórica, decorrente da própria história da educação. Os exames escolares que praticamos hoje foram sistematizados no século XVI pelas pedagogias jesuítica e comeniana. Somos herdeiros desses modelos pedagógicos, quase que de forma linear. E, por último, vivemos num modelo de sociedade excludente e os exames expressam e reproduzem esse modelo de sociedade. Trabalhar com avaliação implica em ter um olhar includente, mas a sociedade é excludente. Daí uma das razões das dificuldades em mudar.
12. O que uma escola precisa desenvolver para construir uma cultura avaliativa mediadora?
Para desenvolver uma cultura da avaliação os educadores e a escola necessitam de praticar a avaliação e essa prática realimentará novos estudos e aprofundamentos de tal modo que um novo entendimento e um novo modo de ser vai emergindo dentro de um espaço escolar. O que vai dar suporte à mudança é a prática refletida, investigada.
2. Em que a escola "peca" ao avaliar seus alunos, hoje?

Genericamente falando, a escola peca devido não se servir da avaliação, mas sim dos exames. Os exames servem para os processos seletivos nos concurso, a avaliação serve para subsidiar a busca de resultados satisfatórios no desempenho dos estudantes em sala de aula.

Para perceber isso, basta verificarmos as características básicas, de um lado, do ato de examinar e, de outro, do ato de avaliar.

Entre as múltiplas características, os exames são classificatórios, ou seja, eles classificam os educandos em aprovados ou reprovados, ou coisa semelhante, estabelecendo uma escala classificatória com notas que vão de zero a dez. São classificações definitivas sobre a vida do educando. Elas são registradas em cadernetas e documentos escolares, “para sempre”. As médias obtidas a partir de duas ou mais notas revelam isso. Por exemplo, quando um estudante tem um desempenho insatisfatório numa prova de uma determinada unidade de ensino e obtém uma nota 2,0 (dois), nós professores lhe aconselhamos estudar um pouco mais e submeter-se a uma nova prova. Então, ele faz isso e, nesta segunda oportunidade, obtém nota 10,0 (dez). Qual será a nota final dele? Certamente será 6,0 (seis), que é a média entre o 2 (dois) inicial e o 10 (dez) final. Mas, por que não 10,0 (dez), se foi essa a qualidade que ele manifestou na segunda oportunidade? Antes, ele não sabia, porém, agora, sabe. Não atribuímos o 10 (dez) a ele, devido ao fato de ter obtido dois antes. Esse 2 (dois) era definitivo, de tal forma que não nos possibilitou atribui-lhe o 10 (dez), apesar de ter manifestado essa qualidade plenamente satisfatória em sua aprendizagem

Em conseqüência dessa característica emerge outra fundamental. Os exames são seletivos ou excludentes. Porque classificatórios, excluem uma grande parte dos educandos. Muitos ficam de fora. A pirâmide educacional brasileira é perversa; o aproveitamento de nossos educandos é estatisticamente muito baixa. Numa média bem geral, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, aproveitamos, no país, em torno de 35% dos estudantes efetivamente matriculados. Evidentemente que para essa perda estão comprometidos fatores tais como a distribuição de renda no país, nossas políticas públicas e as determinações socioculturais. Mas, ao lado desses fatores, os exames contribuem, e em muito, para esse fenômeno de exclusão educacional que vivemos, devido eles serem seletivos.

De outro lado, as características básicas da avaliação são exatamente opostas a essas. A avaliação é diagnóstica e inclusiva. Ou seja, à avaliação interessa o que estava acontecendo antes, o que está acontecendo agora e o que acontecerá depois com o educando, na medida em que a avaliação da aprendizagem está a serviço de um projeto pedagógico construtivo, que olha para o ser humano como um ser em desenvolvimento, em construção permanente. Para um verdadeiro processo de avaliação, não interessa a aprovação ou reprovação de um educando, mas sim sua aprendizagem e, consequentemente, o seu crescimento; daí ela ser diagnóstica, permitindo a tomada de decisões para a melhoria; e, conseqüentemente, ser inclusiva, enquanto não descarta, não exclui, mas sim convida para a melhoria. Dentro dessa perspectiva, o que caracteriza o ato de avalizar é ele ser um ato de investigar e, conseqüentemente, de intervir. Desse modo, nesse contexto, o pecado da escola, ao acompanhar a aprendizagem do educando, é examiná-lo em vez de avaliá-lo.

3. Nos três níveis de ensino (fundamental, médio e superior), a avaliação ainda se realiza mais como forma de condenar o estudante do que para que se descubra em que pontos frágeis é preciso ajudá-lo, não? Para que se avalia, afinal?

A avaliação tem essa finalidade que você aponta: diagnosticar onde o educando está manifestando carências e descobrir as causas disso e tomar a decisão de como ajudá-lo a superar suas fragilidades. Porém, essa não é a finalidade dos exames, que tem sido nossa prática diuturna.

Talvez a pergunta mais adequada fosse: por que, na escola, se examina ao invés de se avaliar? A modalidade dos exames, atualmente ainda vigente em nossas escolas, se examina para disciplinar os educandos, obrigando-os a submeter-se à ordem escolar, que se configura dentro de um processo de reprodução da ordem social, incluindo aí todas as instâncias, tais como a família, as organizações religiosas, escolares, sociais, políticas... O último objetivo é introjetar no educando um controle a partir dos valores sociais vigentes, através de uma autoridade exacerbada, inclusive o medo.

Daí você poderá perguntar, mas isso não ajuda a aprender os conteúdos escolares? Os grandes cientistas não aprenderam desse jeito? . Eu digo que sim, mas pergunto: a que preço? Será que é preciso tanta dor e sofrimento para se aprender e se desenvolver? Penso que existem caminhos mais sadios. Entre muitos outros, um deles é fazer da avaliação verdadeiramente avaliação e não confundi-la com exames, como temos feito historicamente. Afinal, avaliar, como dissemos, é diagnosticar impasses e encontrar soluções. Os exames nem diagnosticam nem buscam soluções. Somente classificam e excluem.

4. Mudar a forma de avaliar não pressupõe mudar também a relação ensino-aprendizagem?
Não podemos desvincular os mecanismos de acompanhamento da aprendizagem dos projetos pedagógicos, aos qual eles servem. A prática dos exames ou a prática da avaliação não servem a si mesmas, mas sim a um determinado projeto. Tanto os exames como a avaliação são práticas subsidiárias de determinados projetos de ação. No nosso caso, subsidiárias de projetos pedagógicos.
Os exames são adequados para um projeto pedagógico tradicional, que tem sua base numa visão estática e controlada da vida. A pedagogia tradicional se sistematizou com a emergência e consolidação da sociedade burguesa. É interessante observar que os revolucionários franceses só foram revolucionários até a tomada da Bastilha; depois disso, assentaram-se no poder e optaram por uma sociedade estável e conservadora. No decorrer do processo revolucionário, os padres foram proibidos de ensinar, na medida em que representavam o antigo, o retrógrado, o estático, na visão dos revolucionários franceses; porém, logo após a vitoriosa Revolução Burguesa, os padres e religiosos católicos foram chamados novamente para o seio do ensino, exatamente por, naquele momento, expressarem o que era estável. Deste modo, como o modelo social burguês é conservador, viu-se expresso na pedagogia tradicional, que tem os exames como seu modo adequado de aferir a aprendizagem, evidentemente com todos os seus vínculos disciplinares. Os exames expressam o modo conservador da pedagogia tradicional, que, por sua vez, expressa o modelo social burguês conservador. Assim sendo, os exames apresentam características inadequadas somente para quem deseja um modelo social diverso do burguês, que seja igualitário, democrático.

Observar que a sociedade burguesa, que, aparentemente admite a mobilidade social, porque liberal, verdadeiramente é uma sociedade seletiva e excludente. Grande parte da população, dentro do modelo burguês de sociedade, vive excluída, seja da renda, seja dos bens sociais de educação e saúde, do lazer, moradia etc. A pedagogia tradicional repete esse modelo, assim como os exames, que possuem a característica seletiva.

Neste contexto, nossos currículos postos em prática, não aqueles anunciados nos projetos educacionais das escolas, mas aqueles que verdadeiramente são vividos na sala de aula, nos exames, nas relações humanas escolares, na recreação, etc são tradicionais. Muitas escolas têm um belo Projeto Pedagógico Construtivo escrito, mas a sua prática é totalmente tradicional. Daí que a aferição da aprendizagem, nesse contexto, termina sendo tradicional, por mais que se diga que se está praticando a avaliação.

É contraditório desejar praticar avaliação dentro da pedagogia tradicional. Praticar um currículo tradicional e avaliar são coisas incompatíveis. Para um currículo tradicional é adequada a prática de examinar. Para a prática de avaliar necessitamos de um currículo centrado no desenvolvimento, na construção, na experiência da igualdade e da democracia, no seu mais preciso sentido.

8. Como reformular a avaliação, quando se tem um professor que utiliza instrumentos como a prova e a reprovação, como um escudo protetor, como instrumento de poder, de dominação de seus alunos? O professor, em um primeiro momento, não se sente desamparado ao se ver impedido de usar esses mecanismos ou, ao menos, de priorizá-los?

Penso que a questão fundamental, de um lado, está na formação do educador. Não só a formação básica do curso universitário, mas sim a formação “ao longo da vida”, como sinaliza o Relatório da UNESCO para a educação do século XXI. Nesse processo, não basta uma aprendizagem conceitual sobre uma nova modalidade de atuar em avaliação. Isso é simples. Basta ler alguns textos e responder uma ou algumas provas e... pronto. Muito mais que isso, é preciso que essa formação seja vivencial, que ela se transforme em vida cotidiana. Infelizmente, nossa prática educativa, ainda é iluminista; daí parecer que saber os conceitos é suficiente. Não o é! Necessitamos de aprender com a vivência. A formação pessoal para atuar com avaliação também exige que seja vivencial. É através dela, que a avaliação chegará à sala de aula, pois que é lá que o professor atua. Para nos apropriamos dessa questão mais de perto, basta observar que, aqui e acolá, temos professores que ensinam aos seus alunos os conteúdos sobre avaliação, por exemplo, na disciplina Didática, nos cursos de nível superior, e, depois, para acompanhar os resultados de sua aprendizagem, utilizam-se das práticas examinatórias. Com isso quero dizer que esses professores sabem bem os conceitos sobre avaliação, porém não os trouxeram para a vida cotidiana, para a prática.

Por outro lado, importa também uma mudança estrutural. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação abriu as portas para as práticas de avaliação na escola, nos seus diversos graus, porém, importa que as estruturas administrativas escolares se flexibilizem para que a lei possa ter vida; caso contrário, será letra morta. E, por último são necessárias melhores condições de trabalho no setor educacional do país: condições físicas das escolas, material didático, melhores salários para os educadores,... Nesse sentido, por enquanto, nós educadores temos que fazer (e efetivamente fazemos) milagres com nossa atividade docente.

11. Novas formas de avaliar são vistas pelos professores como tentativas de se camuflarem resultados ruins e como imposição de que se aprovem mesmo os "maus alunos". Como mudar essa visão?

Examinar é muito mais simples e propicia maior oportunidade de exercício do poder do que avaliar, por isso parece que a primeira modalidade é mais exigente. Todavia, não o é. A prática da avaliação, se verdadeiramente for avaliação, é mais exigente e politicamente mais correta do que o examinar na prática educativa, dentro de uma visão democrática, é claro. A avaliação está posta para a efetiva construção da aprendizagem, buscando a satisfatoriedade; os exames, ao contrário, permitem o acerto por acaso, pela tentativa, sem ter a posse efetiva do conhecimento. Numa prova de vinte questões, a exemplo, um estudante pode responder todas elas, quando efetivamente ele tem certeza de só tem bom conhecimento sobre seis delas; mas ele arrisca. Pode ser que acerte alguma coisa e obtenha algum ponto. Numa prática verdadeiramente avaliativa isso não deveria ocorrer, na medida em que a atividade pedagógica deveria estar voltada para construir a maestria; não algo “mais ou menos”. Assim, a avaliação, se não for um arremedo de avaliação, será mais exigente e rigorosa que os exames.

O que ocorre no dia a dia, muitas vezes, é que se faz um arremedo de avaliação e, então, ela passa a ser desqualificada como recurso educativo. Porém, isso não é avaliação; é, sim, arremedo de avaliação. Aqui, de novo, importa não confundir uma coisa com outra. Penso que a colocação que está posta em sua pergunta tem a ver com essa confusão teórica e prática, ao mesmo tempo, que se manifesta na conversa cotidiana dos professores.

INCORPORAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO NOVA ESCOLA

Educação: mais R$ 435 no salário e fim da hierarquia
Servidores da área receberão 1ª parcela do Nova Escola em outubro. Gratificação será fixa

POR ALESSANDRA HORTO, RIO DE JANEIRO

Rio - O governo do Estado vai incorporar este ano R$ 435 aos salários de 93 mil servidores ativos e 64 mil inativos da Secretaria de Educação, referentes à gratificação do Nova Escola, criada no governo Garotinho e posteriormente cancelada.

Em contrapartida, vai alterar a lei que regulamenta os vencimentos do magistério, que determina o interstício (hierarquia) de 12% entre o vencimento básico de cada nível da carreira. No processo de incorporação, que será em parcelas, o governo acabará com a hierarquia.

Esta foi a fórmula encontrada para concretizar uma das principais promessas do governador Sérgio Cabral. Se mantivesse o interstício, o Estado não teria condições de pagar a gratificação, já que ela poderia chegar a R$ 1 mil para quem está no topo da carreira.

Outro ponto importante é o fato de os inativos também terem direito à bonificação. O impacto no Rio Previdência, por exemplo, será de 100%, pois os servidores perdiam o Nova Escola quando se aposentavam.

Segundo estudos da Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão, a folha de pagamento terá impacto de R$ 650 milhões ao término da incorporação do Nova Escola, incluindo o aumento de outros benefícios, como triênios, que são calculados de acordo com o vencimento básico do servidor.

O projeto de lei que vai determinar a incorporação e modificar os critérios de remuneração será enviado ainda este mês para a Alerj. A proposta é conceder a primeira parcela no contracheque de setembro, que é pago em outubro, mesmo período que os servidores da área de Segurança Pública deverão receber o reajuste salarial deste ano. O Estado defende que a incorporação do Nova Escola será o maior benefício pago à categoria nos últimos anos.

Incorporação em troca de reajuste

Com o anúncio da incorporação da gratificação Nova Escola ainda este ano, é possível que os servidores da Educação não recebam o reajuste que está previsto para setembro, já que o Executivo optou por pagar o máximo da gratificação concedida atualmente, que varia entre R$ 100 e R$ 435. Com a determinação, os professores e profissionais de apoio, sem exceção, receberão a incorporação.

EVITE OS DEZ ERROS QUE TRANSFORMAM SUCESSO EM FRACASSO.

EVITE OS DEZ ERROS QUE TRANSFORMAM SUCESSO EM FRACASSO.
Projetos que se desenrolam por longos períodos geralmente sofrem com instabilidades e mudanças de direcionamento que podem ofuscar os objetivos finais. Um projeto de carreira, que leva muitos anos para se desenvolver, está sempre exposto a esses riscos. Primeiro, porque nem sempre os profissionais têm um plano detalhado do que pretendem fazer ou do que gostariam de alcançar. Depois, porque demanda observação contínua, tanto em momentos de crise quanto em épocas de calmaria.
Professores e consultores ouvidos pelo Universia contam quais são os principais erros cometidos ao longo da gestão de carreira e dão dicas de como evitar problemas. Confira os dez erros que costumam atrapalhar o desenvolvimento profissional desde o estágio até a aposentadoria.

Desconhecer habilidades e competências
"Muitas vezes, a pessoa consegue emprego por indicação ou oportunidade, cai num setor específico e começa a trabalhar. Dez anos depois, está insatisfeita e improdutiva. Ao analisar, vê que não tinha perfil para a área, que tinha habilidades e competências para outro segmento. E mais: ao fazer essa avaliação apenas no início da carreira, o resultado pode não ser tão preciso, pois à medida que o profissional ganha experiência, as habilidades ficam aparentes"

Moacyr Castellani, especialista em coaching pessoal da Metacoaching


Não ter planejamento estratégico
"Profissionais sem plano estratégico da carreira são pegos desprevenidos em momentos de crise, sem saber o que fazer porque não pensaram em construir um planejamento. Alguns executivos se aposentam e acreditam que basta abrir um negócio próprio ou uma consultoria para se manter, mas eles fecham no primeiro ano porque não têm conhecimento técnico daquilo que se propõem a fazer. O erro maior consiste em não detalhar o plano. Isso significa definir o objetivo estratégico principal, mas não os indicadores e as iniciativas de melhoria ou o conjunto de atividades que têm de ser feitas para alcançar esse objetivo"
Eduardo Carmello, consultor organizacional especialista em gestão estratégica e diretor da Entheusiasmos Consultoria em Talentos Humanos



Nunca revisar o planejamento
"As pessoas fazem o planejamento e ficam engessadas nele. Quando coloco o planejamento de carreira em prática, descubro que tenho pontos a serem melhorados e habilidades que precisam ser alinhadas às possibilidades da carreira. Além disso, com o tempo, o mundo e as paixões pessoais mudam, novas oportunidades aparecem. E é o movimento em direção à realização do plano e as descobertas que mostram quando e como rever o planejamento. A revisão exige o mesmo que o primeiro planejamento. Ou seja, analisar o mercado e a sinergia da carreira com as tendências e as afinidades"

Janaina Ferreira Alves, professora e coordenadora acadêmica da pós-graduação em Gestão de Negócios, CBA Logística e CBA Marketing, do Ibmec-RJ



Protelar demais a entrada na área desejada
"Para atuar em determinada área, o ideal é começar o quanto antes, pois quanto mais protelar para redirecionar a carreira mais difícil será. Por isso, mesmo sabendo que é complicado conciliar questões financeiras, muitas carreiras precisam começar no estágio. Então, se a pessoa está num emprego que paga bem, tem de se planejar para buscar um estágio na área dela. Isso vale também para quando se está insatisfeito. Se a pessoa trabalha com algo que não a deixa feliz, é pouco provável que seja bem sucedida. Ao mudar, tem de ter em mente que vai perder algumas coisas para ganhar outras mais para frente. Tem de medir prós e contras e, se os prós parecem favoráveis, mesmo que a médio prazo, tomar a decisão"
Rudney Pereira Junior, gerente de talentos do Grupo Foco



Considerar apenas salário ao mudar de emprego
"Um movimento desses pode dar retorno em curto prazo, mas não significa que, necessariamente, haverá realização ou satisfação profissional. Mesmo porque, ao longo da vida profissional, a pessoa passa a ser percebida pelo encaminhamento que assume. Então, se pautou suas decisões apenas pelo salário, fica difícil de mudar depois. Por isso, tem de pensar na estratégia de carreira e se posicionar de acordo com ela. Além disso, realização financeira não é tudo. É necessário se sentir realizado e motivado pelo que faz. E percebo que pessoas que têm talento e se direcionam pelo que gostam de fazer dificilmente se rendem ao salário"
Marcelo Weguelin, gerente-geral de desenvolvimento de recursos humanos da Philips



Não se identificar com a empresa
"Tem de considerar o ramo de atividades e a identificação com a cultura e os valores da empresa. Eles são importantes porque norteiam as ações. Há ramos com culturas totalmente diferentes. Daí, pessoas que saem de empresas com foco em serviços e vão para empresas financeiras, por exemplo, podem não se adaptar. Por isso, tem de considerar o tipo de produto, o dinamismo de produção e o segmento de atuação. Ou seja, é importante conhecer o que a empresa faz e o que seus profissionais levam em consideração"
Edna Bedani, gerente de desenvolvimento de recursos humanos da Accor Services do Brasil



Deixar de cultivar a rede de contatos
"Cultivar a rede de relacionamentos profissionais é simples. Pode ser com um almoço, happy hour ou por e-mail. Às vezes, você vê uma reportagem na Internet que pode interessar outra pessoa. Mande para ela. É fácil e ajuda a manter o contato. Tem de entender que faz parte da carreira e não é perda de tempo. Muitos profissionais fazem isso só quando perdem o emprego, mas é fundamental manter os contatos sempre. Isso ajuda a encontrar empregos e outras oportunidades. A prioridade é estar próximo de pessoas mais influentes. E não só pelo cargo. Há pessoas que estão mais conectadas, conhecem mais gente. Essas pessoas são fundamentais para manter na rede"

Renato Grinberg, diretor-geral do site Trabalhando.com.br.



Não se qualificar
"Ao deixar de se qualificar, você pára de ganhar ferramentas para as atividades do dia-a-dia e também deixa de ver as posições que poderia ocupar. Sob a perspectiva da empresa, quando avaliamos alguém, consideramos as habilidades da pessoa para assumir a função. É uma questão de empregabilidade, pois conhecimento é algo que ninguém te tira. Assim, tudo o que se aprende pode ser usado depois, no seu negócio, para dar aula. Se capacitar intensivamente talvez seja a coisa mais inteligente que alguém possa fazer."
Úrsula Angeli, gerente de recursos humanos e desenvolvimento da Whirpool Latin America



Esquecer a família
"Quem fica obcecado pela carreira, pelas metas e desafios, começa a colocar o coração no dinheiro e esquece do que é realmente relevante. Aquilo que estabiliza para que cada um tenha uma carreira vencedora. É impossível sentir-se bem sem estar tranqüilo com a família. Às vezes, tem resultado na carreira, mas é muito curto e a vida cobra caro, pois ele não consegue manter o desempenho depois. Um dos grandes paradoxos das empresas é, num momento de crise, exigir muito dos profissionais, mas, ao mesmo tempo, dar benefícios e bônus para manter os profissionais. É importante equilibrar vida pessoal e profissional. Têm de deixar algum tempo de qualidade para a família, mesmo que seja um tempo menor"
Daniel Kroeff, professor do MBA em Gestão de Pessoas da FGV (Fundação Getúlio Vargas)




Não se preparar para o futuro
"Entre os 32 e os 45 anos, o profissional vive a fase em que é mais visto e reconhecido pelo mercado. É quando faz investimentos financeiros na carreira, por meio de cursos de idiomas e MBAs, alcançando cargos mais bem posicionados. É também nessa fase que precisa se preocupar com o futuro, desenvolver investimentos ou formas de remuneração no futuro. Seja ao pensar num negócio próprio ou ao se prepar para ser professor ou consultor. Quando se aposenta, na chamada fase da colheita, ele não necessariamente trabalha para colher resultados, mas sim pela realização profissional. Afinal, já deve ter planejado o lado financeiro

FONTE: http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=17788

Paus e porretes entre chineses de Xinjiang


Divulgação: Escrito por Raul Juste Lores, 7/7/2009, às 15h08

Raul na China





"Já estou em Urumqi, no extremo oeste chinês, em Xinjiang, a província muçulmana chinesa. Clima de ódio étnico, religioso e racial. As fotos mostram "gente comum" desfilando com paus, porretes, facões de cozinha, barras de ferro... queriam invadir mesquitas para caçar os uigures. O texto abaixo pode dar uma situada a quem não conhece esse drama étnico, menos conhecido que o tibetano (os uigures não têm um dalai-lama)."

Ao menos 156 pessoas morreram e mais de 800 ficaram feridas, segundo a agência estatal da China, após violentos choques entre a população muçulmana uigur, os chineses da etnia han e a polícia, em Urumqi, capital da Província de Xinjiang, a 3.200 km de Pequim.

O governo não diz como as mortes ocorreram nem quem são as vítimas. A internet está fora do ar na maior parte da Província, e o Twitter foi bloqueado. Mas a tensão na região separatista no extremo oeste, rica em petróleo e gás, só cresceu nas últimas semanas.

No mês passado, dois operários muçulmanos foram assassinados em uma fábrica de brinquedos no sul da China, após acusações de que teriam estuprado operária da etnia han, majoritária no país. Descobriu-se depois que as acusações eram falsas, feitas na internet por ex-colega de fábrica.

A partir das 7h da noite de domingo, cerca de mil jovens uigures começaram uma passeata diante do Grande Bazar de Urumqi e pouco depois começaram a atacar lojas e estabelecimentos de chineses han e a incendiar carros e ônibus. Manifestantes gritaram o nome dos muçulmanos mortos, de acordo com testemunhas.

A polícia chinesa chegou pouco depois, e a violência se intensificou. Se os números forem confirmados, terá sido o mais violento conflito étnico da China na década. Mas não se sabe ainda quantos dos mortos são vítimas de uigures violentos ou da repressão policial.

Outras 1.434 pessoas foram detidas, segundo a imprensa estatal. Segundo a Reuters, que ouviu moradores, a polícia estava fazendo prisões aleatórias.

Discriminação
Têm crescido nos últimos anos os protestos de uigures, que acusam Pequim de perseguir sua cultura e sobretudo sua religião. No ano passado, funcionários públicos acusaram o governo de obrigá-los a cortar a barba e de não permitir suas orações nas repartições.

Quase a metade dos 20 milhões de habitantes de Xinjiang é uigur -eram 80% há 20 anos, mas a migração recente em massa de chineses da maioria han reduziu essa maioria.

O Exército chinês tem estimulado reservistas a se instalarem na despovoada Província, com garantias de emprego e registro de residência.

Os secretários do Partido Comunista (quem de fato manda) nas duas Províncias são da maioria han, assim como a maioria dos funcionários públicos. Segundo os dissidentes, os han têm também privilégios em contratos com o governo.

No ano passado, um atentado contra uma delegacia de polícia em Kashgar, perto da fronteira com o Paquistão, deixou 16 mortos, dias antes da abertura da Olimpíada de Pequim.

Os EUA se disseram preocupados com o episódio, mas afirmou ser prematuro especular sobre as circunstâncias. "Pedimos a todos em Xinjiang que exercitem a compostura", disse o porta-voz da Casa Branca.

Segundo o chefe da polícia local, Liu Yaohua, os manifestantes estavam armados com facas, paus, tijolos e pedras. Números preliminares dizem que 203 lojas e 14 casas foram destruídas, bem como 190 ônibus, 10 táxis e dois carros policiais.

"O número de mortos também está aumentando", disse Liu em entrevista coletiva.

Há militares e paramilitares, em caminhões e viaturas, por toda a cidade de Urumqi. Pequim começou a organizar ontem viagens para a imprensa internacional para mostrar o seu lado sobre a revolta.

O governador de Xinjiang, Nuer Baikeli, disse que os protestos são liderados por "forças extremistas no exterior". A agência estatal acusou a organização Congresso Mundial Uigur, liderada pela ativista Rebiya Kadeer, exilada nos EUA depois de anos presa na China. Kadeer, porém, nega.

O governo local também afirmou ter deslocado cem oficiais uigures para interrogar as centenas de presos pelos protestos, que não falam mandarim.

Fatenah Nun: The first Palestinian Animation film



Dar Films Production © presents

Fatenah hits the festival circuit
02/07 18:00 CET

The first Palestinian Animation film. Inspired from a true story, Fatenah، a Palestinian woman who lives in Gaza Strip. Her simple wishes were her consolation in the absurd living situation around her. But when she discovers a lump near her breast, she will start a journey to save her dreams.

Directed and Animated by: Ahmad Habash
Executive Producer: Saed Andoni
Music: Said Murad
Editing: Saed Andoni
D.O.P: Ahmad Habash

www.fatenah.com

Fatenah hits the festival circuit

02/07 18:00 CET

Palestinian short film “Fatenah” is about to start the rounds of the world’s film festivals. The eponymous heroine (Fatenah) dreams of love and a normal life until she is diagnosed with cancer at which point she has to endure firstly inept and useless surgery in Gaza and then a humilitating and ultimately doomed series of attempts to access medical care outside Gaza.

Based on a true story, the film deals with the fatally poor medical treatment available to blockaded Gaza residents. Facilities are basic, supplies are scarce and skills are often poor.

The film was made by an independent production company and funded by the World Health Organisation

The producer Saed Andoni says: “Usually Palestinians are treated or are looked at as numbers. You know, you hear that five people were killed, 10 people were killed, 15 people were killed, two people were killed. But this is not the case. You know, the case is that behind each number there is a long story, and that’s why we focused on this one story and individual.”

Talking about the fictitious love story in the film director Ahmad Habash says: “You know, when we talk about a love story and we are talking about a real person, we reach this sensitive issue. It’s not maybe sensitive for any other culture but you know in Palestinian culture, in Gaza, in a refugee camp, it’s not something forbidden or doesn’t happen. It happens every day, but when you expose a real character, and you make an unreal love story to it this is going to be be a little bit sensitive.”

The film follows Fatenah as she desperately tries to cross the frontier in order to get medical help. As in the film, the true story ended with Fatenah’s death from cancer that was never properly treated in 2004.

More in www.euronews.net

domingo, 2 de agosto de 2009

Fábricas Ocupadas na UOL

Olá para tod@s,
Confira o artigo da UOL sobre fábricas ocupadas no Brasil. Veja o vídeo que mostra a luta em defesa dos empregos. Emocionante!
Juntos venceremos!!

http://noticias.uol.com.br/politica/2009/07/31/ult5773u1834.jhtm

Saudações Socialistas!
Luiz Cláudio
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Paulo Freire

"Ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica."

(Pedagogia da autonomia)