Fidel liderou a revolução que derrubou o ditador Fulgencio Batista em 1º de janeiro de 1959 e comandou o país por 49 anos, até ser submetido a uma cirurgia de emergência para um problema intestinal não revelado, em julho de 2006.

Construiu um sistema comunista tropical com ideias de Marx e Lenin, referências de independentistas cubanos como José Martí, inspirações nas trajetórias de lideranças caudilhistas latino-americanas e contribuições próprias: o único Estado do chamado "socialismo real" das Américas, localizado a pouco mais de 100 quilômetros dos Estados Unidos.
Ele cedeu o poder provisoriamente a Raúl Castro e deixou de ser visto. Em fevereiro de 2008, Fidel renunciou oficialmente, por razões de saúde, permitindo que seu irmão o substituísse na presidência do país.
Desde a cirurgia Fidel só tem sido visto em vídeos e fotografias com líderes que visitam Cuba, mas assumiu uma espécie de papel de "consciência do comunismo" em aproximadamente 250 colunas que escreveu de sua semirreclusão em um local não revelado.
Nas últimas semanas, Fidel escreveu principalmente sobre o golpe que derrubou o presidente de Honduras, Manuel Zelaya, e o plano dos Estados Unidos de usar bases militares na Colômbia. Cuba quer o retorno de Zelaya ao poder.
Fidel também minimizou as medidas adotadas este ano pelo presidente dos EUA, Barack Obama, para melhorar os laços com Cuba e deixou muito claro que Washington não deve esperar concessões de Havana. "O adversário não deveria nunca ter a ilusão de que Cuba vai se render," escreveu ele em abril.

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