quinta-feira, 18 de março de 2010

MEC diz que sobraram 7 mil vagas do SiSU

O Ministério da Educação divulgou nesta quarta-feira balanço preliminar da primeira edição do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) que ofereceu 47,9 mil vagas em universidades federais com base nas notas do Enem. Até o momento, cerca de 7 mil não foram ocupadas. A primeira leva de inscrições pela lista de espera termina nesta quarta. Caso nem todas sejam preenchidas, as instituições vão chamar estudantes por processos próprios.

Segundo a secretária de Ensino Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, que ficou em reunião com as 51 instituições que participaram do SiSU desde as 10h da manhã desta quarta, a primeira edição foi muito bem-sucedida. "Completamos o preenchimento de 85% das vagas oferecidas. Até o final da semana que vem, esperamos atingir o preenchimento de 95%". Até o momento, 40.789 candidatos já foram matriculados. A lista de espera tem 136 mil nomes.
Maria Paula ressaltou que o "grande avanço do SiSU é promover a mobilidade estudantil". De acordo com ela, a taxa de mobilidade foi de 25% e, até então, era de 1% segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Dos 33.039 estudantes matriculados até a 3ª etapa de seleção do sistema, 8.353 optaram por estudar fora do seu Estado. O MEC aumentou os recursos previstos para o Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) para que as universidades recebam os novos alunos.
O Estado que mais recebeu estudantes de outras regiões foi o Mato Grosso. Até a 3ª etapa, 1.183 candidatos que não residiam no Estado fizeram matrículas nas instituições de lá. Em seguida, os que mais receberam estudantes “de fora”, até então, foram Rio Grande do Sul (1.118) e Minas Gerais (1.052).
Vagas disponíveis
Muitas instituições, como a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), colocaram no sistema vagas que só serão ocupadas por estudantes no próximo semestre.
Maria Lúcia Cavalli Neder, reitora da UFTM, diz que esse é um processo normal na universidade. “Só fazemos um vestibular para economizar recursos. Os estudantes são selecionados de uma vez e já realizam matrícula, mas só começam a estudar em agosto”, afirma.

Divulgação: 17/03 - 18:45
Priscilla Borges, iG Brasília

quarta-feira, 17 de março de 2010

Paulo Renato Souza: "Não há o que negociar"

Sob o argumento de que a greve foi convocada para prejudicar candidatura presidencial de Serra, o secretário de Educação paulista promete descontar salários de professores e diz que o governo Lula tentou usar o Enem para fins eleitorais 
Paulo Renato Souza foi ministro da Educação durante oito anos, reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) por quatro e há 11 meses é secretário de Educação do governo José Serra, em São Paulo. Na sua longa trajetória de negociação com grevistas de todos os naipes, de estudantes a reitores, cultivou a fama de duro. Mas em raras ocasiões teve tantos instrumentos para sustentá-la como agora. Até o final do mês ele dará aumentos de 25% a 45 mil professores, pagará bônus de até dois salários a cerca de 190 mil dos 250 mil funcionários da Secretaria e tem mais de 200 mil inscritos num concurso para dez mil vagas. Ou seja, mesmo se boa parte das escolas tem hoje professores sem dar aulas reclamando aumentos de até 34,3%, Paulo Renato tem um pacote de bondades numa mão e uma lista de substitutos na outra para quebrar uma unidade que o sindicato ainda não conseguiu construir.
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16/03 - 19:49
Gabriela Dobner, iG São Paulo

terça-feira, 16 de março de 2010

PONTO FACULTATIVO??? ROYALTIES??? PRA QUEM???

De: Promova a Democracia

 

EU NÃO VOU !!!

VER TODOS OS SANGUESSUGAS REUNIDOS, EM “PROL” DO RIO DE JANEIRO, DEU NOJO...
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PREOCUPAÇÃO, AGORA(em ano eleitoral...), COM O RIO E SEU POVO??? DESDE QUANDO???

OLHEMOS A NOSSA VOLTA:

QUANTO ENTROU DE ROYALTIES ATÉ HOJE?
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QUANTO FIZERAM DE REAL PARA O NOSSO POVO, ALÉM DE CONSTRUÍREM PRAÇAS POLIESPORTIVAS, CHAFARIZES E OUTRAS OBRAS “BONITINHAS”???
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O QUE OS ÚLTIMOS GOVERNANTES FIZERAM PELO POVO DO RIO? O QUE FIZERAM PELO RIO DE JANEIRO???
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FARÃO MAIS - DO QUE NUNCA FIZERAM - COM A MESMA ENORME FATIA DESSE DINHEIRO?
O QUE MAIS DEIXARÃO DE FAZER COM OU SEM ESSE DINHEIRO???
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COMO ESTÁ  A EDUCAÇÃO DE NOSSO ESTADO?
E COMO ESTÁ  A SAÚDE?
COMO ESTÁ  A SEGURANÇA?
COMO ESTÁ  O SETOR DE TRANSPORTE?
COMO ESTÁ  O NOSSO RIO DE JANEIRO, MESMO COM TANTO DINHEIRO DOS ROYALTIES SAINDO PELO “LADRÃO”???
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NÃO... NÃO FOI POR NÓS E PELO NOSSO ESTADO QUE ELES SE REUNIRAM...
NÃO ESTÃO, JUNTOS, MOBILIZANDO OS CIDADÃOS, POR UMA BOA CAUSA... O FAZEM POR NÃO QUEREREM / PODEREM PERDER A FATIA GIGANTESCA DESSE ENORME BOLO CHAMADO ROYALTY...
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DINHEIRO QUE VOCÊ, CONTRIBUINTE(e bota contribuinte nisso!!!), SERVIDOR (que levou bala de borracha, gás de efeito moral em sua manifestação, que foi chamado de vagabundo, que foi enganado), ELEITOR, NÃO VERÃO ONDE MAIS NECESSITAM...
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“Dormia
A nossa Pátria Mãe 
Tão distraída...
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações...”
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VAMOS ACORDAR, BRASIL!!!

VAMOS ACORDAR, RIO!!!
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EU NÃO VOU !!!

De: Promova a Democracia

Divulgação: promovaademocracia@gmail.com

Exclusão digital pode prejudicar economia brasileira, dizem especialistas

Com apenas um terço de sua população com acesso à internet e uma índice de penetração de banda larga menor que o de países como Argentina, Chile e México, o Brasil corre o risco de ver seu crescimento econômico comprometido devido a este atraso, segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil.


De acordo com dados do IBGE, mais de 65% dos brasileiros com mais de dez anos de idade não acessa a rede mundial, sendo que a grande maioria destes (60%) não o faz por não saber como ou por não ter acesso a computadores.
O número de desconectados no Brasil é muito maior, por exemplo, que o da Coreia do Sul - onde quase 78% da população tem acesso à rede -, que de grande parte dos países da Europa Ocidental e até mesmo que o do Uruguai, onde cerca de 40% das pessoas acessa a internet.

A situação do acesso a conexões de banda larga, fundamentais para que se possa aproveitar todas as possibilidades multimídia da internet, ainda é mais grave.


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Divulgação:
16/03 - 06:39 - BBC Brasil

terça-feira, 9 de março de 2010

Professores da UnB decidem entrar em greve

Divulgação: Priscilla Borges, iG Brasília
09/03 - 16:55 , atualizada às 20:13 09/03

No segundo dia de aulas na Universidade de Brasília, os professores decidiram entrar em greve. A reivindicação é a mesma que já havia paralisado os docentes da instituição no ano passado: a ameaça de corte de parte dos salários dos servidores. Os funcionários da UnB (técnicos e docentes) ganham uma recomposição salarial de 26,05% sobre a remuneração mensal. A Unidade de Referência de Preços (URP) é um índice econômico criado para reajustar preços e salários em períodos de inflação. 
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domingo, 7 de março de 2010

Professores estaduais de São Paulo aprovam greve

06/03 - 08:32
Divulgação: iG São Paulo
Cerca de mil professores da rede de ensino estadual de São Paulo reunidos na sexta-feira, em assembleia, aprovaram entrar em greve na segunda-feira. A categoria reivindica reposição salarial de 34,3%. 
Os manifestantes se reuniram na sexta, às 15 horas, na Praça da República, no centro da cidade. Duas horas depois, os professores ainda permaneciam no local. Segundo a Polícia Militar, o protesto dos professores foi pacífico e não interferiu no trânsito. Eles ficaram concentrados em frente ao prédio da Secretaria da Educação.

De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), a classe fará nova assembleia para avaliar a continuidade da greve na sexta-feira, dia 12.

A Secretaria da Educação divulgou nota classificando a aprovação da greve como uma "decisão política". "A entidade (Apeoesp) contesta todos os programas de evolução educacional instituídos pelo atual governo, extrapolando as reivindicações sindicais", diz o texto. A secretaria também disse "confiar" que o conjunto dos docentes não vai se mobilizar.

Além do reajuste salarial, os sindicatos dos docentes pedem o fim do programa de promoção por mérito, que instituiu uma prova para dar aumentos anuais apenas para os 20% mais bem classificados.

As organizações também são contrárias às provas de classificação para os temporários. Os professores com as melhores notas são chamados antes para a atribuição de aulas, independentemente do tempo de serviço.


* Com Agência Estado

sábado, 6 de março de 2010

Quem tem o dever de educar o cidadão?

Quando eu falo e grito com a minha alma, pixo e digito com as minhas tags, sonho e construo com o meu coração sobre a urgência na formação de “coletivos”, estou me referindo à ocupação de todo e qualquer espaço onde nossa voz, os anseios, utopias e frustrações do professor possam ecoar. 

Daí que, em minhas aulas, nas pesquisas que desenvolvo e em minha prática, entendo que a mídia digital vem se mostrando enquanto um dos mais eficazes suportes para que muitos conheçam o “por detrás dos discursos”, o que escondem as políticas públicas em educação, a fragilidade do reino de papel, do reizinho da Rute Rocha; a legislação a serviço da manutenção do sistema e as ações que transformam tudo em mercadoria - bonitinha - pro cidadão achar que está tudo melhorando, com as escolas recebendo computadores, ar condicionado, diários virtuais, identificação por chip, uniformes padronizados pra todo estudante da rede, bilhete único integrando todo o transporte carioca...

Um exemplo de ótimo aproveitamento destes espaços virtuais vem do professor Declev Reynier Dib-Ferreira, que, além de educador ambiental, exerce a profissão de biólogo, doutorando em Meio Ambiente na UERJ, atuando como professor na rede municipal de educação do Rio de Janeiro e também na rede municipal de educação de Niterói, além de professor contratado da UERJ.

Em seu blog “Diário do Professor”, há matérias daquelas que nos trazem autênticas inquietações e, dentre elas, como tenho pesquisado para um artigo, exatamente a formação do professor para o uso das TICs relacionando-a às ações verticalizadas das secretarias de educação e  a formação de “coletivos digitais”, colhi este texto, da lavra do colega, que vale à pena ser lido na íntegra.

O título - instigante, diga-se de passagem - é “quem tem o dever de educar o cidadão? - do qual destaco alguns trechos de uma resposta do autor sobre a possibilidade (ou não) do papel "deseducador" da tv brasileira, justifica o convite para a leitura integral, em que se lê:

“A “responsável pela formação da audiência do Big Brother e eteceteas de mesmo calibre” não é a escola.
É a Justiça brasileira (no sentido amplo englobando todos os setores do poder judiciário), onde todas as injustiças começam.
É a justiça que não faz a sua parte fazendo-se cumprir as leis, mandando as emissoras de tv tv se comportarem como devem se comportar as concessões públicas; não colocando na cadeia os políticos que não cumprem a lei de responsabilidade fiscal e que não investem em educação o mínimo que a lei exige, que roubam o dinheiro que deveria ser investido na educação do povo.
(...)
É muito fácil culpar-se a educação quando não se dá à escola (e aos profissionais da educação) condições de atuar decentemente. Lembrem-se: não ganhamos nem um décimo do que ganha um juiz ou um promotor ou mesmo um advogadozinho de porta de cadeia – e nem o que ganham os políticos desonestos – pleonasmo – que a justiça teima em não colocar na cadeia ou insiste de tirar de lá o mais rápido possível, quando vão. Ah, também não temos em nosso trabalho as dezenas de aspones que esses sujeitos-de-bem têm.
É muito fácil colocar a culpa na escola que deveria educar mas não educa, tendo a escola, contra ela, a sociedade inteira deseducando.

Este, entendo, é um exemplo de ocupação do espaço midiático por ações deflagradoras de atitudes que possam resultar em transformações sociais. Daqueles textos que seguem feito corrente, alastrando-se - do e-space para a realidade historicamente percebida -, pras diversas realidades com que travamos contato.


Rοiτ®

quinta-feira, 4 de março de 2010

XIV ENCONTRO REGIONAL DA ANPUH-RIO

MEMÓRIA E PATRIMÔNIO
Rio de Janeiro, 19 a 23 de julho de 2010
UniRio

Estão abertas as inscrições para as propostas de Simpósios Temáticos e
Minicursos para o nosso XIV Encontro Regional, a ser realizado entre os dias
19 e 23 de julho 2010, na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro -
UNIRIO. O atraso na abertura das inscrições deve-se a modificações que estão
sendo introduzidas nas formas de cobrança de inscrições e anuidades que
visam facilitar esses procedimentos. Pedimos desculpas e compreensão a todos
interessados em apresentarem suas propostas.

Ricardo Salles
Presidente da Seção Rio de Janeiro da ANPUH

Demóstenes Torres defende cotas sociais em lugar de cotas raciais

Agência Brasil
Plantão, 03/03/2010, 15h17m

BRASÍLIA - O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, Demóstenes Torres (DEM-GO), defendeu nesta quarta-feira, durante audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF), que o país adote cotas sociais que priorizem alunos de baixa renda e não cotas raciais.
Ao participar de audiência pública que trata de políticas afirmativas para a reserva de vagas no ensino superior, ele condenou a entrada de negros ricos por meio da política de cotas raciais e questionou números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), que classifica a população em brancos, pretos e pardos.
- Somos mestiços. Nosso grande problema é a pobreza, que é estrutural. O racismo não é estrutural. Ao estabelecermos cotas raciais, estabelecemos que os negros ricos podem entrar por meio das cotas, o que é uma discriminação grave - diz o senador.
- Quem é discriminado no Brasil é apenas o negro ou será que nosso problema é em relação ao pobre, que nada possui independentemente de sua cor? Temos 19 milhões de brancos pobres. Qual o tratamento que vamos dar [a eles]? Eles também não têm uma escola boa e recebem salário inadequado -completa.
Demóstenes disse ainda que é um mito a afirmação de que as universidades públicas são feitas para ricos e as privadas, para os pobres. Ambas, segundo ele, concentram ricos.

Direitos humanos - conferência

terça-feira, 2 de março de 2010


UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DECANATO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO, CONTEXTOS
CONTEMPORÂNEOS E DEMANDAS POPULARES - PPGEduc
 
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR


AULA INAUGURAL


                               C o n f e r ê n c i a


    Educação, Tecnologia e Inclusão Social

 Dr. Arthur B. Powell
 Rutgers University, EUA
 
 
 
 
Dia: 09/03/2010, às 10h 
Local: Salão Azul da UFRRJ                                     
Prédio Principal da UFRRJ, Seropédica

 
  • Atividade aberta a discentes e docentes, inclusive, da Graduação e da 
  • Educação Básica.
  • Será oferecida declaração de participação.  
  • Não há necessidade de inscrição prévia. 
  • Organização: Coordenação do PPGEduc.

Mais informações

Paulo Freire

"Ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica."

(Pedagogia da autonomia)