segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Fatenah Nun: The first Palestinian Animation film



Dar Films Production © presents

Fatenah hits the festival circuit
02/07 18:00 CET

The first Palestinian Animation film. Inspired from a true story, Fatenah، a Palestinian woman who lives in Gaza Strip. Her simple wishes were her consolation in the absurd living situation around her. But when she discovers a lump near her breast, she will start a journey to save her dreams.

Directed and Animated by: Ahmad Habash
Executive Producer: Saed Andoni
Music: Said Murad
Editing: Saed Andoni
D.O.P: Ahmad Habash

www.fatenah.com

Fatenah hits the festival circuit

02/07 18:00 CET

Palestinian short film “Fatenah” is about to start the rounds of the world’s film festivals. The eponymous heroine (Fatenah) dreams of love and a normal life until she is diagnosed with cancer at which point she has to endure firstly inept and useless surgery in Gaza and then a humilitating and ultimately doomed series of attempts to access medical care outside Gaza.

Based on a true story, the film deals with the fatally poor medical treatment available to blockaded Gaza residents. Facilities are basic, supplies are scarce and skills are often poor.

The film was made by an independent production company and funded by the World Health Organisation

The producer Saed Andoni says: “Usually Palestinians are treated or are looked at as numbers. You know, you hear that five people were killed, 10 people were killed, 15 people were killed, two people were killed. But this is not the case. You know, the case is that behind each number there is a long story, and that’s why we focused on this one story and individual.”

Talking about the fictitious love story in the film director Ahmad Habash says: “You know, when we talk about a love story and we are talking about a real person, we reach this sensitive issue. It’s not maybe sensitive for any other culture but you know in Palestinian culture, in Gaza, in a refugee camp, it’s not something forbidden or doesn’t happen. It happens every day, but when you expose a real character, and you make an unreal love story to it this is going to be be a little bit sensitive.”

The film follows Fatenah as she desperately tries to cross the frontier in order to get medical help. As in the film, the true story ended with Fatenah’s death from cancer that was never properly treated in 2004.

More in www.euronews.net

Um comentário:

JC Roitberg disse...

O Globo, Mundo, pág.41 (02/08/2009)


Cor e esperança no cotidiano dramático de Gaza


Baseado em fatos reais, primeiro desenho de animação palestino busca nova forma de apresentar sofrimento humano no território


Renata Malkes

Especial para O GLOBO RAMALLAH,


Cisjordânia. Se no dia a dia a opinião pública dá sinais de indiferença ao cotidiano sofrido dos 1,5 milhão de moradores da Faixa de Gaza, na tela do cinema o drama do embargo israelense, da falta de infraestrutura e da desesperança levou às lágrimas a plateia que lotou o Teatro al-Kasaba, em Ramallah.


O curta-metragem “Fatenah”, o primeiro filme comercial de animação palestino, estreou recentemente contando em 30 minutos a batalha de uma jovem de Gaza que, aos 28 anos, luta contra o câncer de mama e contra as mazelas políticas da região.


A história é baseada em fatos reais, coletados num relatório da organização Médicos pelos Direitos Humanos, e transformou-se em animação pelos traços do diretor Ahmad Habash, numa tentativa de chamar a atenção para a assistência médica deficiente no devastado território palestino e de destacar os esforços pela vida num episódio que rompeu a barreira das divisões entre árabes e judeus.


Com permissão para tratar-se em Israel negada, ela retorna a Gaza, onde se apaixona por um colega de universidade, e tem numa ativista israelense de direitos humanos sua grande amiga e confidente. O diretor, Ahmad Habash, de 33 anos, disse ter dificuldades para retratar o cotidiano da jovem, já que não teve acesso à Faixa de Gaza. Ele contou com um orçamento de US$ 60 mil, doados pela Organização Mundial de Saúde, e a colaboração de fotógrafos em Gaza e Israel, além de usar fotos obtidas na internet, para retratar os locais pelos quais Fatenah, morta há 3 anos, passou.


— Sei que a história é dramática, mas é a realidade de muitos palestinos.


Transformá-la em desenho foi uma maneira de dar um pouco de cor e esperança à tristeza — explicou Habash ao GLOBO. — Quisemos mostrar que os palestinos de Gaza não são apenas números, como os que aparecem nos jornais. São gente.

Paulo Freire

"Ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica."

(Pedagogia da autonomia)