terça-feira, 28 de julho de 2009

Governo perde controle da gripe suína

Divulgação: Boletim eletrônico PSTU, 27/07/2009

Número de casos não para de crescer e demonstra incapacidade dos governos de enfrentar pandemia

O Ministério da Saúde confirmou, no dia 16 de julho, 1.175 casos da gripe suína, chamada agora de gripe A. O estado de São Paulo concentra a maioria dos casos (512), seguido pelo Rio Grande do Sul (135) e pelo Rio de Janeiro (128). Pelo menos 15 pessoas morreram devido à gripe.

Os números divulgados se referem apenas a casos confirmados, e o total de pessoas infectadas pelo vírus transmissor da gripe A pode ser bem maior, já que o diagnóstico da doença é difícil e demorado. O aumento de casos também torna praticamente impossível o monitoramento de novas pessoas infectadas.
De qualquer maneira, os 1.175 casos confirmados da gripe suína revelam o descontrole da expansão do vírus. Algo que demonstra a completa incapacidade dos governos para enfrentar a situação. Em 15 dias, o número passou de 74 casos confirmados para 861 com uma morte confirmada.

A disseminação assustadora do vírus obrigou o governo federal a reconhecer que a transmissão da gripe já é local, ou seja, se dissemina sem a necessidade de haver contato com alguém que esteve no exterior. Pelo menos 28% dos casos comprovados foram transmitidos localmente.

Uma explicação para o descontrole

Enquanto o número de casos no Brasil aumentava, o governo federal não liberava as verbas necessárias para as ações de enfrentamento ao vírus. No dia 20 de maio uma medida provisória autorizou a utilização de R$129 milhões para a prevenção e o
enfrentamento de uma pandemia. Dois meses depois, apenas 7% do total anunciado foram aplicados no combate à gripe suína.

O Rio Grande do Sul, estado que tem o maior número de mortes causadas pela nova gripe, também não deu atenção à saúde da população. Na semana passada, a governadora Yeda Crusius (PSDB) rejeitou uma emenda popular à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2010, que destinava 12% da Receita Líquida de Impostos e Transferências (RLIT) para saúde. Para piorar, nos últimos seis anos, o governo reteve bilhões de reais da verba para os investimentos em saúde.

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