quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

RECOMEÇAR

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Baronais

Baronais

http://www.slide.com/mscd?bnc=bnc&pxcid=eAGw65LzsEwE0-6M3UD5tADnwNH6yLmr7dcxnf3CckxAu4-tmJcPX2ybXMecGo9w&nc=1

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Revolução Receitada

Lembrei deste texto por outra mensagem. Sempre vale a pena recordar a bela criação de um grande escritor sobre essa época que simboliza a revolução que com toda a certeza sonhamos. Abraços e beijos, Sérgio.

"RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser, novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre."

Carlos Drumond de Andrade

domingo, 14 de dezembro de 2008

Veja: Aprovar ou Reprovar em debate

Reproduzo abaixo um artigo do autor citado que foi publicado na edição da Veja desta semana. Como o teor pretende associar uma pesquisa recente com a discussão sobre reprovação e aprovação achei bastante ilustrativo para nossos debates nos COCs desta semana pois demonstram bem explicitamente a razão mais intensa para a maioria das iniciativas governamentais relacionadas a pedagogia ciclada: aumentar a qualidade educacional enquanto diminui a quantidade de recursos gastos na educação, ou seja, um paradoxo completo que tem no texto abaixo um esforço demonstrativo desta racionalidade. Novamente vale a pena ler mesmo com maior ou menor grau de discordância pois ajuda a entender a mente tecnocrata dos dirigentes educacionais. Abraços, Sérgio.

Claudio de Moura Castro - "Aprovar quem não aprendeu?
O medo da repetência leva o aluno de classe média a estudar, para evitar os castigos. Nas famílias mais modestas não há medo nem pressão para que os filhos estudem"
Para chamar atenção sobre pesquisas irrelevantes, um bando de gaiatos de Harvard criou o prêmio Ignobel (um brasileiro já foi agraciado, por estudar o impacto dos tatus na arqueologia). De fato, esse é um problema clássico da academia. Como às vezes aparecem descobertas de valor na enxurrada de idéias que parecem bobas, todos se acham no direito de defender as suas. Diante disso, é reconfortante encontrar pesquisas colimando assuntos palpitantes e com resultados precisos e definitivos. Esse é o caso da tese de Luciana Luz, orientada pelo professor Rios Neto (UFMG), que examinou um problema fundamental: no fim do ano, o que fazer com um aluno que não aprendeu o suficiente? Dar bomba, para que repita o ano? Ou deixá-lo passar? O uso de dados longitudinais permitiu grande precisão na análise. A autora tratou os números com cuidado e sofisticação estatística. O cuidado aumenta a confiança nos resultados. Mas a sofisticação impossibilita que se faça aqui uma explicação acessível da análise estatística.
Contudo, a interpretação das conclusões é clara. A tese permite comparar um aluno que repetiu o ano por não saber a matéria com outro que foi aprovado em condições similares. Os números mostram com meridiana precisão: um ano depois, os repetentes aprenderam menos do que alunos aprovados sem saber o bastante. Tudo o que se diga sobre o assunto não pode ignorar o significado desses dados, que, aliás, corroboram o que foi encontrado pelo professor Naércio Menezes e por pesquisadores de outros países.
Ao que parece, para os repetentes, é a mesma chatice do ano anterior, somada à frustração e à auto-estima chamuscada. Andemos mais além da tese. Não reprovando, a nação economiza recursos, pois, com a repetência, o estado paga a conta duas vezes. E, como sabemos por meio de muitos estudos, os repetentes correm muito mais risco de uma evasão futura. Logo, ganha-se de três lados. Como a "pedagogia da reprovação" não funciona, a "promoção automática" é um mal menor.
Ilustração Atômica Studio
A história não acaba aqui. A angústia de decidir se devemos aprovar quem não sabe torna-se assunto secundário, diante da constatação de que o aluno não aprendeu. Esse é o drama mais brutal do ensino brasileiro. Por isso, a discussão está fora de foco. Precisamos fazer com que os alunos aprendam. De resto, não faltam idéias nos países onde a educação dá certo. Por exemplo, na Finlândia – e mesmo no Uruguai – há professores cuja tarefa é dar uma atenção especial aos mais fracos. Por que se digladiam todos contra a "promoção automática", quando a verdadeira chaga é o fraco aprendizado? De fato, há uma razão. Grosso modo, três quartos da população brasileira é definida como de "classe baixa". Dada essa enorme participação, o que é verdade para seus membros é verdade para o Brasil como um todo. Mas há os 20% de classe média e alta. Para esses pimpolhos, a situação é diferente. Famílias de classe baixa são fatalistas, assistem passivamente à reprovação dos seus filhos. Se não aprenderam a lição, é porque "sua cabeça não dá". Já na classe média a regra é outra. Levou bomba? Antes zunia a vara de marmelo, depois veio o confisco da bola, da bicicleta ou do iPhone. Santo remédio!
Reina a "pedagogia do medo da repetência". Essa é a arma dos pais para que o filho se mantenha por longo tempo colado à cadeira e com os olhos no livro. Cá entre nós, eu estudava por medo da bomba. É também a ameaça da bomba que permite aos professores forçar os alunos a estudar. Sem ela, sentem-se impotentes. Portanto, estamos diante de um dilema. O medo da repetência leva a minoria de classe média a estudar, para evitar os castigos. Pode não ser a pedagogia ideal, mas ruim não é. Já nas famílias mais modestas não há medo nem pressão para que os filhos estudem. O que há são as bombas caindo do céu e criando repetência abundante e disfuncional. Pouquíssimos países no mundo têm níveis tão altos de repetência como o nosso. Ao contrário de outros dilemas, esse tem solução clara, ainda que difícil. Basta melhorar a qualidade da educação para todos."

sábado, 13 de dezembro de 2008

CONVITE PARA PESSOAS ESPECIAIS !!!

Oi, como vai?!
Somos do Pré-vestibular Comunitário de Sepetiba, onde atendemos cerca de 45 alunos, auxiliando-os para que tenham as mesmas oportunidades de serem aprovados no vestibular para Universidades Públicas gratuitas e de qualidade, que indivíduos de classes favorecidas economicamente.
Para isso necessitamos da colaboração de pessoas que têm ou tiveram a oportunidade de estudar, pois essas são pessoas privilegiadas, pois a percentagem de indivíduos que chegam as Universidades, é menor que 5% do total da população.
Enquanto estamos desfrutando do nosso ensino superior, milhares de pessoas não têm nem as sua necessidades básicas atendidas.
Por isso lhe faço o convite de participar de nossa reunião no próximo dia 20, 10h, no Centro Comunitário Santo Expedito e São Vicente de Paulo, rua Dr. Ari Chagas, 300 (rua do canal) Sepetiba.
Desde já agradecemos!!!
Diego (3317-8728) e Ana Paula (9485-4709).

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Amigos do Barão: C.E. Barão do Rio Branco

O link abaixo abre uma interessante matéria publicada pelo jornal "O Globo" sobre um livro recentemente publicado. A tese do branqueamento progressivo da escola pública entre seus professores e alunos, ao longo das primeiras décadas do século XX, renova a necessidade de aprofundar o debate e a pesquisa sobre como a educação foi afetada pela ideologia racista daquele tempo. Abraços. Sérgio.

http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2008/12/04/livro_resgata_as_primeiras_imagens_de_professores_alunos_negros-586844242.asp

domingo, 7 de dezembro de 2008

C.E. Barão do Rio Branco

Rir é o melhor remédio III


Me disseram que esta é "pra fazer um pedido na virada do ano".
Só que, pra variar, como continuo sem entender estas piadinhas, por favor, clique na imagem e me explique a graça.
Rοiτ®

Veja e os professores

Revista Forum, out.2008, pág. 4. Publisher Brasil Ltda, São Paulo, SP.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Presente de Natal: doe sangue !

De tudo, ficou a sensação muito boa de oferecer ajuda com uma coisa que vem de dentro de mim: não comprei, não recebi como salário, não tirei do banco, nem do armário, nada. Apenas deixei que retirassem de mim mesma.
(Tati Martins)

Clique na foto para ler o texto completo








sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Olá amigos!

Aqui está mais um portal para os vestibulandos e professores interessados neste projeto social: nossa comunidade no orkut!

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=46957801

Tudo o que quisermos perguntar, reclamar, discutir e expor...

Vamos nos expressar, em prol de todos!

Abraços!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Charges

Preciso de charges sobre educação. Quem poder me ajudar enviar para o meu e-mail. Bjs

Voluntariado do HEMORIO

Os voluntários da AVH (Associação de Voluntários do Hemorio) são pessoas que independente de possuir ou não formação em diferentes áreas do conhecimento técnico-científico ou espiritual contribuem para o bem estar do paciente e de seus acompanhantes e doadores de sangue, através de ações culturais, recreativas, educativas ou espirituais. Os voluntários promovem ações que contribuem para o processo de humanização do atendimento prestado pelo HEMORIO.

CLIQUE AQUI E CONHEÇA O HEMORIO

Paulo Freire

"Ensinar exige reconhecer que a educação é ideológica."

(Pedagogia da autonomia)